Adolescente e a Religiosidade

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            Nos dias de hoje encontramos muitos adolescentes questionando sobre a religiosidade, onde observa-se, que o adolescente tende a adotar posições extremas: pode se manifestar como um ateu exacerbado ou como um místico muito fervoroso. Aberastury e Knobel afirmam que essas oscilações são “tentativas de soluções da angústia que vive o ego na sua busca de identificações positivas e do confronto com uma parte do seu ego corporal”.

Assim, podemos ter dois tipos de adolescentes, o primeiro, devido estarmos vivendo tempos de desestruturas familiares, onde a vivência da figura paterna e materna não estão bem definidas, o adolescente acaba por ter dificuldade de aceitar que se tem um “Pai Nosso” e uma “Maria – Mãe de Deus”, gerando então uma negação categoricamente a existência de Deus, asseverando a inconsistência de qualquer saber ou sentimento direta ou indiretamente religioso. Ou podemos ter também um adolescente que, acreditar na divindade da religião pode representar uma saída mágica. Por outro lado, quando as situações de frustração forem muito intensas, refugiar-se em uma atitude excessivamente ateísta pode representar uma atitude compensadora e defensiva.

            Diante deste contexto em que está vivendo o adolescente, se vê a importância de se trabalhar nas escolas a religiosidade.

            A Escola Vicentina Nossa Senhora Aparecida juntamente com a PEV, antenada no mundo do seu educando, no sábado do dia 08 de junho, os professores estiveram reunidos para uma debate e reflexão sobre Criatividade, Espiritualidade e Interioridade. Momento este, muito rico onde se possibilitou trocas de experiências e buscas de estratégias para melhor responder a função do educador cristão.

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